A Biblioteca de São Paulo é uma biblioteca pública localizada no Parque da Juventude, distrito de Santana, na Zona Norte da cidade de São Paulo, Brasil. Foi inaugurada no dia 8 de janeiro de 2010, e 4.257 m² de área.Situada na Zona Norte da capital, foi concebida para ser um espaço arrojado, com projeto inovador de inclusão social por meio da leitura. Sua estrutura foi planejada para oferecer conforto, autonomia e atenção aos sócios e frequentadores, que são o elemento central da biblioteca.
A antítese é forte e a metáfora se torna óbvia. Onde antes funcionava uma prisão, agora há a liberdade: de conhecimento, das ideias, dos livros. Pois é neste lugar, que poderia carregar para sempre uma soturna memória, que está localizada a Biblioteca de São Paulo. Todo o espaço do Complexo Presidiário do Carandiru mudou de cara: agora se chama Parque da Juventude. A biblioteca colaborou para que o impacto urbano desta revitalização extrapolasse os limites do bairro, trazendo gente de toda a cidade para aproveitar esse novo parque que além de lazer possui espaços de educação e cultura com acesso livre a todos.
O prédio possui uma área ampla com iluminação zenital, garantindo uma grande flexibilidade de layout interno. A estrutura é formada por 20 pilares e 10 vigas, espaçadas a cada 10 metros. O mobiliário ganhou divertidos tons coloridos e serigrafias lúdicas foram propostas nos vidros para dar mais intimidade a quem lê ou pesquisa. A biblioteca está organizada como se fosse uma livraria, visando atrair também o público não leitor. A ideia é que esta obra seja um piloto que possa ser replicado em outras cidades do Estado. Um novo conceito de Biblioteca, implantada no Brasil, mas inspirada na Biblioteca Pública de Santiago do Chile.
A BSP oferece conteúdo em formatos variados, como livros tradicionais ou em formatos acessíveis (braille, audiolivro), DVDs, CDs, além de jogos. O fascínio de adultos, jovens e crianças pelo mundo digital é uma das possibilidades de aproximação com a leitura. Em um ambiente acolhedor, com muita cor e mobiliário confortável, a BSP disponibiliza mais de 90 computadores para o público acessar a internet (gratuitamente, durante 120 minutos diários), ver filmes, ouvir música, brincar com jogos de tabuleiro e também relaxar nas suas várias áreas de convivência, lendo livros, revistas ou jornais. Oferece acervo de DVDs e tecnologias para leitura, como equipamentos que possibilitam a leitura de livros eletrônicos e outras mídias digitais.
A BSP faz uso de sistema de gerenciamento de informação que controla todas as rotinas de uma biblioteca, a partir da entrega da chave do guarda-volumes; cadastro de usuários; consulta ao acervo via web; circulação com renovação on line e produção de relatórios gerenciais e estatísticos; e os terminais de auto empréstimo, que permite ao leitor a retirada dos títulos de seu interesse, sem usar o atendimento do balcão.
Bibliotecas do Centro Cultural São Paulo. Conheça as Bibliotecas Sérgio Milliet, Louis Braille e Gibiteca Henfil. As três Bibliotecas do Centro Cultural São Paulo abrigam um dos mais significativos patrimônios bibliográficos do país.
Destacam-se obras nas áreas de literatura latino-americana, filosofia, religião, ciências sociais e história. Possui seções especializadas em artes, hemeroteca, recursos audiovisuais e banco de peças teatrais.
Segunda maior biblioteca pública da cidade de São Paulo, bem como a única que é aberta aos domingos e feriados, a Sérgio Milliet foi inaugurada em março de 1983. Para formação do acervo, foram transferidas obras da Biblioteca Mário de Andrade – especificamente livros publicados após 1960 e revistas a partir de 1980.
Desde seu início, a Biblioteca adotou o sistema de consulta livre, em que o leitor pode selecionar as obras de seu interesse diretamente das estantes e consultá-las em qualquer parte da Biblioteca. Atualmente, é constituída por um acervo multidisciplinar com mais de 110 mil títulos, que podem ser consultados livremente no próprio Centro Cultural, a partir de uma divisão em cores que define as áreas de catalogação, e pesquisadas pelo catálogo eletrônico unificado do Sistema Municipal de Bibliotecas de São Paulo.
Planejada e equipada para atender portadores de deficiência visual, reúne em seu acervo livros didáticos, técnicos, literários, infanto-juvenis e periódicos em braile e áudio. A Biblioteca também atua como editora, produzindo livros em braile e livros falados.
Planejada e equipada para atender pessoas com deficiência visual, reúne cerca de 5.000 títulos, entre livros em braille e audiolivros, além de computadores e scanners com programas específicos para a acessibilidade dos frequentadores. O acervo inclui obras didáticas e paradidáticas para alunos do ensino fundamental, médio e universitário, literatura infanto-juvenil, obras de ficção, com clássicos da literatura brasileira e portuguesa e periódicos falados. A Louis Braille também atua como editora, produzindo livros em braille e audiolivros.
Criada em 1991, na Biblioteca Viriato Correa, em 1999, a Gibiteca foi transferida para o Centro Cultural São Paulo, integrando o acervo bibliográfico da Biblioteca Sérgio Milliet, acrescentando uma nova linguagem artística: as histórias em quadrinhos.
Sua coleção tem mais de 8 mil títulos entre quadrinhos, fanzines, periódicos e livros sobre histórias em quadrinhos.
Além de uma nova linguagem, a Gibiteca Henfil representava uma nova maneira de uso do espaço, pois não se tratava de uma biblioteca convencional – desde sua criação, estabeleceu-se como um espaço de convivência para os leitores, em geral profissionais ou fãs de quadrinhos, o que levou à promoção de palestras, debates e exposições sobre o tema.
Biblioteca Mário de Andrade
Localizada no centro de São Paulo, contempla um dos maiores acervos culturais do Brasil com mais de 3 milhões de itens, entre livros, periódicos, mapas e materiais audiovisuais. Recentemente reformada, contém diversas salas de leitura, além de uma sala de convivência e um auditório.
Fundada em 1925, foi a primeira biblioteca pública da cidade. Em 1937, incorporou a Biblioteca Pública do Estado e, a partir de então, importantes aquisições de livros, muitos deles raros e especiais, enriqueceram seu acervo. O crescimento de seu acervo e serviços ocasionou a mudança da biblioteca para o atual edifício, localizado na Rua da Consolação. Inaugurado em 1942 o edifício foi projetado pelo arquiteto francês Jacques Pilon, é considerado um marco da arquitetura Art Déco, estilo popular no século XX e influenciado pelo cubismo.
Inicialmente intitulada Biblioteca Municipal de São Paulo e localizada em um casarão da Rua Sete de Abril, também no centro, passou a ter o nome atual em 1960, homenageando um dos maiores artistas de nossa história, que sempre sonhou em fazer da arte e da cultura um bem comum.